sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Divagando... Seja Bem-Vindo 2017!





E ai, beleza?

Pessoal, sabe quando você quer publicar alguma coisa; alguma ideia ou reflexão para enfim estrear seu blog ou a timeline do seu Facebook em 2017 e nada lhe vem à mente? Pois bem, aqui estou eu. Eu decidi então meio que num décimo de segundo falar sobre coisas banais, ou relevante até certo ponto no que tange a história do jogo/e ou desse humilde editor que aqui vos escreve, mas atenção: Tudo dentro do encantado mundo reversiano, ok?

Comecemos então, e já com uma paulada! Quem estava certo afinal naquela disputa centenária na terra da rainha, Lewis ou Mollett?

Não pretendo nesse post me aprofundar muito em temas já abordados aqui nesse blog no passado, onde com toda a certeza esse tema já foi (http://othelloclassic.blogspot.com.br/2011/07/quem-inventou-o-othello-mollett.html) porém por que não contribuir com mais alguns centavos de novo? Na época em que escrevi este artigo, eu não tive acesso a dados dos quais obtive de uns tempos para cá, o que tece um quadradinho aqui e outro ali na costura, mas não modifica muito a roupa, ou seja, ainda continuo com a mesma opinião de antes, porém um pouco mais anestesiada com uma dose de incerteza e com as mesmas convicções circunstanciais de sempre. Sim, eu acho que quem inventou o jogo Reversi foi John Mollett, mas se chamava “Annexation”, como eu disse tempos atrás, era um tabuleiro em formato de cruz (Já vi tabuleiros octogonais do final do século de 1800, e atualmente a MegaHouse também lançou os seus) e “DEVIA” ter configurações de regras similares ao posterior “Reversi” de Lewis Waterman, que tinham essas configurações, por ser uma semi-cópia, mas acredito eu que a burrada de Mollett foi ter ele a partir desse momento, largar o tabuleiro em formato de cruz, e relançar o jogo com o mesmo formato de tabuleiro de Waterman, mas agora com o nome de “Annex – A Game Of Reverses”, e é óbvio que Warteman agora com toda a razão o acusaria de plágio, onde o acusado se sentia vingado por ter suscitado isso no seu algoz, e acabou virando o famoso “elas por elas”, se Mollett tivesse investido em seu jogo em cruz, talvez tivesse galgado algum sucesso maior, mas somente quem viveu na época e viu toda a coisa de perto, poderia dar uma opinião mais fidedigna que a minha. Ah, e uma coisinha a mais aqui, por mais que o jogo Reversi londrino, depois de toda a amálgama entre Annexation+Reversi+Annex ter tido uma regra só, que diferia levemente da que é praticada dentro do jogo Othello de hoje em dia, tal como ausência de peças centrais no início da partida e término de jogo quando algum jogador passa a vez, fazendo com que esse Reveris seja inferior estrategicamente falando, (Ao colocarem as quatro peças iniciais no antigo Reversi, poderia se obter uma configuração paralela entre peças rivais, que daria vantagem matemática às brancas: Preto-Preto-Branco-Branco, ao invés das que temos hoje com o Othello: Branco-Preto-Preto-Branco (que cria um leque de possibilidades intermináveis para os dois jogadores) o jogo Othello de hoje, não existiria sem o Reversi de ontem, não na época e da forma como o conhecemos hoje, e é difícil não acreditar nisso, por isso a junção popular de chamar de Reversi todo o jogo que conhecemos que tenham as mesmas regras do jogo Othello;  um é intrínseco ao outro, por mais que as regras impostas ao jogo Othello lhe dê vida longa, ao contrário das regras limitadas do jogo Reversi antigo. Não temos como ter certeza de nada, mas pelo que eu vi, é isso que eu acho.

Por que jogar em/e colecionar tabuleiros?

Por que não? Sério... se você ainda não sentiu a graça e o prazer que é poder jogar num tabuleiro e poder virar as peças com suas próprias mãos, você não sabe o que está perdendo.Mas respeito a galera digital, também sou em parte digital, e nasci digitalmente para esse jogo, e também gosto muito de jogar virtualmente, mas o que não me faz pensar jamais que uma partida online tem a mesma graça (pessoal) do que jogar cara a cara com alguém num tabuleiro, é muito bom! Por isso que desde a época em que vi a fotinho do tabuleiro de Othello da Grow, na capa de imagem da comunidade do Orkut: “Othello/Reversi” eu me apaixonei e fiquei alucinado para ter um, o que de fato demorou mais uns dois anos para eu ter, que foi quando eu ganhei um de presente da minha namorada em dezembro de 2008, e me surtiu durante muito tempo, até eu colocar em mente que enquanto eu não tivesse o Othello Tsukuda Original, eu não me aquetaria, o que veio somente em 2014, e peguei gosto pela coisa, tanto que comecei a colecionar alguns outros modelos, sempre sobrando um dinheirinho, tento comprar algum, virou um hobby quase tão bom como jogar o próprio jogo.

Bom, mudando de assunto... O que você pensa quando está jogando? Como pensa nas jogadas?

Não sei vocês, mas eu penso em muitas vozes ecoando pelo meu córtex cerebral, ou “ouço” um silêncio, não há conversação introspectiva, mas às vezes o silêncio é quebrado por vozes interrogativas, e sinais oriundos de pura percepção intuitiva, e faço a jogada. Quando a partida é mais acirrada e tem um certo desafio pessoal por trás, a coisa muda, a agitação cerebral é elevada, passa de canto de grilos à fogos de artifício na praia de Copacabana, consequentemente se há uma recompensa pessoal pela vitória, aumenta-se os batimentos cardíacos e o corpo começa a suar um pouco, mas esses casos são raríssimos para mim, equivalem a menos de 3% dos casos, na maioria das vezes o que me impera é mesmo o reflexo e respostas condicionadas, dentro de um silêncio que só é quebrado algumas vezes para decidir um novo caminho dentro das ramificações de variáveis de jogadas, do qual eu tenho um leque memorizado de respostas práticas, que quando não tenho, tento criar, e só. Obs: Eu ganho mais partidas quando estou escutando algo, do que quando permeia o silêncio preguiçoso.

Flyordie, é o melhor lugar mesmo para se jogar?

Se você quiser “jogar”, nem de longe esse é o melhor lugar, porém se você quiser jogar e quem sabe através de uma conversa conseguir amizades ou dar umas boas risadas, (ou passar raiva) talvez o Flyordie seja mesmo o melhor site para se jogar Reversi, além de ter um visual gráfico insuperável, com suas pecinhas nórdicas que se digladiam em fogo e gelo, que imagino ter uma relação sim com a mitologia escandinava, representando talvez  as terras de Niflheim (Mundo Frio) e Muspelheim (Terra do Fogo) o próprio símbolo do site já tem um dragãozinho cuspindo fogo (Nidogue?), pois bem... É um site onde você pode encontrar desde jogadores novatos, passando por jogadores regulares até os especialistas de todos os níveis e diversas habilidades, e que foi criado penso eu, em 2001 (já me disseram que ele existia antes e se chamava “Banana Games”), sei lá, eu duvido muito já que para ter esse nome a plataforma deveria ser de algum país de língua portuguesa, 
tal como o Brasil, Portugal, Angola e etc, (digo, PROVAVELMENTE, não que eu morando aqui no Brasil não possa criar um site dedicado aos alemães com linguagem adaptada e tudo mais) coisa que acredito não ser, e o que sei é que o Flyordie é um site húngaro e nada mais, e continuando o papo, sei que é um lugar meio doido, lá a trapaça corre solta, a impunidade lembra muito a do sistema penal brasileiro (não funciona mesmo), e manda quem é mais idiota; sem contar a paranóia que chega a ser risível às vezes, onde muitos jogadores fortes são confundidos com trapaceiros que estejam utilizando programa, (sem ser hipócrita, não que todo mundo não já tenha se enganado assim alguma vez na vida [bad])) inclusive tem um sujeito brasileiro por ali que é bem famoso em acusar a todos injustamente, em umas... deixa eu ver... 100% das vezes, mas restrinjo-me a ser discreto quanto a dizer quem é (risos) se você é um bom jogador, honesto e educado, ou você finge que não tá vendo nada ou vai passar raiva, mas... Tem muitas qualidades, e Reversi nem é o jogo que leva mais gente para esse site, jogos como Xadrez, Damas e Gamão juntos levam uns 5 mil jogadores diariamente ao Flyordie, o Reversi leva uns 130 diariamente, sem contar todas as denominações de sinucas que há por lá que levam uns 400 jogadores ou mais diariamente também, ou seja, o Flyordie é mais que apenas jogar Reversi, mas como eu jogo mesmo é esse jogo nessa grandessíssima plataforma, restringir-me-ei apenas a falar desse pequeno, mais interessante, nicho do site. Um problemão que você irá com certeza passar lá no Reversi, (em outros jogos também, provavelmente) é o fato de trapacearem usando software especializados para passar coordenadas ao jogadores, mostrando-lhes o melhor movimento, NÃO É PROIBIDO, isso mesmo, o Flyordie permite a trapaça, e a única coisa que eles fazem é marcar o cidadão ou a cidadã (quando raramente os identificam) com uma exclamaçãozinha vermelha na frente dos pontos do nick, bonito né? (risos) Porém, preparem-se, ainda tem mais. O único momento em que o Flyordie proíbe peremptoriamente o uso de softwares (programas) para trapacear, são durantes os famosos “Torneios do Flyordie”, onde somente são permitido a participação de pessoas com nicks assinados, ou seja, a jogadores que pagaram aqui no caso do Brasil, uma de suas taxas, (7.00 R$ mensal ou 34.00 R$ anuais) e a estes é concedido o direito irrevogável de jogar qualquer torneio flyordiano enquanto sua assinatura estiver válida, e olha, pessoalmente eu acho esses torneios muito interessantes! Tem jogadores de todos os níveis, e uma galera mais educada, e os jogos  não são demorados, uma vez que cada partida tem a cronometragem geral de 1 minuto para cada jogador apenas (Uma partida normal são 10 minutos para cada), isso tudo instigaria os participantes a jogarem na base do raciocínio rápido e mostrar suas habilidades, nua e cristalina frente a outros participantes, isso tudo se não fosse por um pequenino problema... Usam programa também no torneio! Pois bem, e cadê a fiscalização?! Desculpe, qual fiscalização? Até onde eu sei o principal moderador que toma conta ou deveria tomar conta do Reversi do Flyordie, o tal de “Thor von Midgard” está mais preocupado em banir nicks “perigosíssimos” que não fazem mal a uma mosca, só por utilizarem talvez palavras pouco coloquiais em sua estrutura, e nada mais, do que realmente punir e banir jogadores que trapaceiam durante os torneios, coisa que é proibido pela própria regra do site. Mas...tirando tudo isso, ainda por incrível que pareça, ainda gosto do Flyordie, bem mais do que do PlayOk, que ao meu ver, parece um site frio, apático, prefiro o sangue quente do Flyordie.

Quem são ou quem é o jogador brasileiro de Reversi mais forte por ai?

Depois de uns 10 anos ininterruptos jogando por ai, em alguns sites e em campeonatos presenciais, obtive uma pequena ideia de quantos jogadores de linha tem por ai, e talvez essa ideia assuste um pouco, mas a verdade é que não há muitos não... Eles estão por ai, mais espalhados nesse pequeno Universo do que a vida inteligente pelas Galáxias (não pensei em uma analogia que prestasse [sad/mode]) mas um que eu me lembro nitidamente e que verdadeiramente me chamou a atenção pelo excesso de habilidades incríveis, foi um jogador que já haviam me falado antes, um tal de “buyo” lá do PlayOk, ele é mesmo brasileiro mas com ascendência japonesa, e disse se chamar Adrian, e de fato em 9 partidas rápidas de 1 minuto cada,  na época de 2009 mais ou menos, (nessa época o meu nível técnico era inferior ao de hoje, 2017) levei uma surra de 2-7! Muito bom, pensei... Então resolvemos mudar o cronômetro, e colocar agora 5 minutos para cada, para que eu pudesse pensar um pouco mais nas jogadas, e jogamos apenas 3 partidas, 2-1 para mim. Tempo de jogo, site, tipo e tamanho de tabuleiro, podem mudar muita coisa num jogo, mas de fato senti que esse jogador era infinitamente melhor do que eu, hoje em dia já não sei mais. Eu posso contar aqui mais ou menos uns 22 jogadores de ponta aqui no Brasil, dos quais eu conheço e já joguei, mas pode haver um pouco  mais que isso, e provavelmente há.

Há outro jogo além de Reversi?

É claro, mas foram poucos que chamaram a minha atenção, o primeiro de todos com toda a certeza foi o famoso “Jogo da Velha”, eu lembro que eu ficava treinando dia e noite para saber a melhor jogada, e até mesmo fiz um livrinho de regras e estratégias. Eu era quase imbatível nesse jogo, e ainda sou (risos). Mais para frente no tempo, e mudando de jogo, eu ainda me lembro do dia em que salvei no jogo Sonic The Hedgehog -2,que era outro jogo que eu amava, festejei pra caramba! Isso há muito tempo já, foi um dos primeiros jogos que realmente me chamaram a atenção, e lembro também que eu jogava muito o Football Soccer 95 do Mega Drive, eu amava... Eu tinha esquema tático e tudo, e o time que eu mais gostava de vestir a camisa era o Norwich da Inglaterra, talvez pelo seu uniforme lembrar as cores mais representativas dentro do esporte, da bandeira do Brasil (verde e amarelo), ou sei lá o porquê, mas sei que chamava esse time de “Time do Milharal”, algo relativo a milho mesmo, sei lá o porquê de novo. Antes disso, eu amava um jogo de Labirinto do Atari, mas calma, não é Pac-Man não, que a propósito eu nem jogava muito, não me deslumbrava nem um pouco a propósito. Era outro jogo do qual eu não sei o nome, e tinha que atirar nuns fantasmas e monstros que corriam atrás de você por todo o lugar, bem copiado do Pac-Man, mas melhor, pois você ao invés  de uma bolinha correndo era uma pessoa (aquelas quadradas bem características do game) com uma arma na mão e atirando. Eu não vou discorrer muito, mas eu também era muito bom no Boxe do Atari, êta joguinho bão sô!

Mais para cá na história, apenas pouco mais de um ano após eu descobrir o Reversi num celular antigo, numa Lan House, que era a febre de uma década atrás, eu descobri um jogo de tiros espetacular! O nome dele é bem famoso até mesmo para quem não é lá tão ligado assim em games, Counter Strike... no caso o 1.6 mesmo... O jogo maravilhoso... Eu era ruim, não durava 1 minuto vivo no meio daqueles ratos adolescentes de Lan House, mas quando eu comprei o meu computador e instalei esse jogo... Tá continuei ruim mesmo, mas um pouco menos ruim, a tela que eu mais gostava e ainda gosto, é a da Itália. Eis então que eu descobri um outro joguinho que me chamou muito a atenção, e que viria a ser um dos fortes candidatos a desviar meu caminho reversiano, (O Counter Strike 1.6 quase que conseguiu), era o nórdico Tablut, também conhecido como  “Tafl”, que para quem não sabe se trata de um jogo de tabuleiro escandinavo, apreciado dentre outros, pelo povo Viking. Eu acabei largando um pouco o jogo quando descobri que ao menos no modelo em que eu jogava havia uma certa limitação estratégica para um dos jogadores que jogasse com um dos lados disponíveis, mas eu estou falando aqui meio que por cima, há variáveis tipos de configurações desse jogo, que vai desde tamanho de casas disponíveis no tabuleiro até mesmo a quantidade de peças, e eu sinceramente não conheço nada além daquele em que eu jogava no site Ludoteka, que de qualquer maneira, era muito legal. Jogos como Xadrez sempre me chamaram a atenção pelo charme e beleza das jogadas, mas nunca tive vocação alguma para jogar esse jogo. Ah! E eu também cheguei a inventar alguns jogos há muito tempo, um deles se jogava com uma mesa de Futebol de Botão e Pilhas... Mas isso já é uma  outra história. (risos). E deixando bem claro, larguei praticamente todos esses jogos, me dedicando agora unicamente ao Othello/Reversi, valeu pessoal.

Bom, vou ficando por aqui nesse breve mais divertido e sem noção devaneio, espero ver vocês mais vezes durante esse ano, fiquem todos na paz, e até mais.

Abraços